Conectando a Avenida Paulista à Rua Tutóia, a Rua Maria Figueiredo é uma das queridinhas do bairro Paraíso. Ela ganhou esse nome em 1916 através de um decreto que foi oficializado pelo Ato 972 em homenagem a Dona Maria Augusta Figueiredo.
Nascida em Portugal, Maria Augusta Figueiredo casou-se com José Borges de Figueiredo e mudaram-se para o Brasil. O casal teve 5 filhos: José Borges de Figueiredo Junior, Aurora, Esther, Mario e Celso Figueiredo.
José Borges de Figueiredo, seu marido, foi um dos fundadores da Avenida Paulista, em 1891, em parceria com Joaquim Eugenio de Lima, de quem já era sócio em outros empreendimentos. Também era proprietário da empresa Figueiredo & Comp, um comércio varejista de diversos artigos.
Toda a família morou na Avenida Paulista, na casa construída por seu marido em 1897, com projeto dos arquitetos Augusto Fried e Carlos Ekman.
Maria Figueiredo teve a sua vida dedicada às causas beneméritas colaborando efetivamente com o Dispensário Clemente Ferreira, Beneficência Portuguesa, Maternidade São Paulo e as Creches Baronesa de Limeira e Divina Providencia.
Também era presença constantes nos eventos sociais da cidade, mesmo depois de ficar viúva em 1912, comparecia aos eventos como a da Árvore do Natal, onde os convites eram comprados no Mappin ou no Consulado Britânico.
Com o falecimento do marido, Maria Figueiredo herdou um outro imóvel, onde passou a morar. A mansão tinha projeto do escritório de Ramos de Azevedo e foi construída em 1915. A casa ficava no antigo número 63 da Avenida Paulista, onde hoje se encontrar o prédio da Justiça Federal.
Faleceu em 28 de outubro de 1920.
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